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No balanço do samba, no toque do tambor,
há vozes antigas, ecos de esperança e dor. .
Mulheres de ébano, de raízes fundas no chão,
semeando cultura, em versos e canção.
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Das mãos que pintam, aos pés que dançam,
trazem histórias, legados que alcançam
as cores da vida, o traço preciso,
a arte que cura, e resgata os sorrisos.
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Forjaram a luta em cada criação,
na tela, na cena, no som, na canção.
São negras Marias, que o vento conduz,
bordando o Brasil com fios de ouro e luz.
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Carregam Axé, poder que irradia,
em danças e palavras, moldam cada dia.
Dandaras e Conceições, vozes aclamadas,
que transformam o chão em terras encantadas.
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É dona Ivone Lara, é Elza, é Clementina,
Jenyffer Nascimento,Elizandra Sousa,Maria Firmina,
mulheres que brilham na rima fina.
São cantos e rezas, o sagrado e Ancestral,
arte que pulsa e move com força de vendaval.
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Com coragem e alma, criam um universos,
desenham futuros, libertam por meio de seus versos.
Mulheres de luta, herdeiras da força,
no abraço e nas arte, a escrevivencia vence a corsa.
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Assim, nos orgulham, as mães da nação,
suas vozes são trilhos, raiz e paixão.
Oh, negras de ébano, guardiãs da memória,
escrevem o Brasil nas linhas da história.
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